Hoje tive vontade de redigir sobre um assunto que foge do intuito deste blog. O Rio de Janeiro. Em meus pensamentos, algumas teorias conspiradoras e reflexões sobre opiniões de outras pessoas. Já estive no Rio e claramente se observa que existem dois mundos. Eles se misturam e se interagem. Sabemos que a sociedade legal e civilizada é exatamente aquela que mantém o trafico. Sem consumidor e sem dinheiro onde estariam os traficantes?
Nos principais meios de comunicação o apoio a operação de ocupação dos morros é claro e como medida inicial acho correta, com as devidas precauções. Até aqui podemos colocar um ponto nesta discussão e iniciar com um novo discurso. E as medidas a médio e longo prazo? Instalação de UPPs, investimentos mais assíduos na educação e a reestruturação das favelas. Algumas destas medidas foram tomadas e todas elas não são segredo para ninguém. Nós todos temos idéia do que deve ser feito e podemos ter idéias ainda melhores. Mas por que estas medidas não acontecem e quando acontecem por que a passos de tartaruga?
A resposta esta em nossa cultura e nossa educação. O brasileiro adquire valores “morais” que favorecem a ações que ferem a ética. “Nossos políticos são ladrões!”. “A impunidade reina no país!”. Não é difícil de ouvir estes clichês por ai. O político é um cidadão. Caso ele faça algo antiético não é porque ele agora tem o status de político, mas sim porque este tipo de comportamento já estava embutido em sua pessoa mesmo antes de ser político. Presenciamos atos antiéticos a todo momento de nossas vidas e achamos graça disso. As vezes até damos valor a tais atos. O Brasileiro com seu famoso “jeitinho” e atos imorais promove este comportamento enferrujando o Estado e a sociedade que na hora de punir em praça publica é moral e nos bastidores é putrefata. De cima a abaixo no país estamos contaminados. Políticos, médicos, advogados, donas de casa, estudantes, professores...
Brasileiros, vamos mudar! Janeiro já passou.